segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sem ovos não se fazem omeletas... E quem os come?
|
| |
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Alto do Malhão coroa surpresa chamada João Cabreira
Volta ao Algarve Liberty Seguros – 5.ª etapa
João Cabreira, o jovem ciclista português da Maia-Milaneza venceu ontem (dia 19) a 32.ª edição da Volta ao Algarve-Liberty Seguros, depois de ter ganho, de forma surpreendente, esta tarde, a derradeira etapa da prova, após a subida de três quilómetros, acompanhado pela chuva, ao Alto do Malhão, deixando para trás os adversários teoricamente mais fortes. O jovem corredor nacional surpreendeu tudo e todos, sucedendo a Hugo Sabido na lista de vencedores da máxima competição velocipédica algarvia, com uma vantagem final de 10 segundos para o anterior "dono" da amarela, Gert Steegmans. No seu segundo ano como profissional (em 2005, serviu o Boavista), o ciclista da Maia arrancou na subida final e averbou o seu primeiro “grande sucesso” entre as elites. “Não acreditava que fosse possível quando parti para esta etapa”, disse Cabreira. “Estou contente pela vitória. A nossa equipa tem um grande espírito de grupo”, acrescentou. Uma etapa de grande espectacularidade, em parte devido ao percurso de qualidade desenhado por Bernardino Caliço, que proporcionou óptimos momentos de ciclismo, com a conclusão na subida a um dos picos míticos do concelho de Loulé, acompanhada por milhares de apaixonados pela modalidade… A meta volante logo aos 3 km abriu as hostilidades, com os principais classificados a correrem às bonificações, uma vez que a prova podia ganhar-se ou perder-se por uma questão de segundos. Hugo Sabido, com o 2.º lugar, garantiu desde logo a vitória na geral patrocinada pelo “sulempresas.com”, já que na meta volante seguinte, a última da competição, nenhum dos seus concorrentes nesta categoria angariou pontos. Então, estavam na frente seis “fugitivos” (Tiaan Kannemeyer, Benjamin Noval, Frédéric Guesdon, David Garcia, Frédéric Bessy e o português Hélder Oliveira), que chegaram a deter 1.34 minutos de avanço, na passagem pelo restaurante Alpendre. Quando as dificuldades chegaram, o primeiro ataque a sério à montanha partiu de Sérgio Ribeiro (Barbot-Halcon), que ultrapassou Barranco-do-Velho, Portela do Barranco e Califórnia com alguma vantagem sobre Jorge Torre (Paredes Rota dos Móveis), os dois sempre controlados à distância pelo pelotão, que – sob chuva – geriu outras “escaramuças” até à última subida. Prémios do dia Meta Volante "sulempresas.com" (Vila Real de Santo António, 3 km): 1.º, Gert Steegmans (Davitamon-Lotto); 2.º, Hugo Sabido (Barloworld); 3.º, Robert Forster (Gerolsteiner). Meta Volante "sulempresas.com" (Tavira, 37,3 km): 1.º, Rik Verbrugghe (Cofidis); 2.º, Hélder Oliveira (Madeinox AR Canelas); 3.º, Tiaan Kannemeyer (Barloworld). Prémio de Montanha "algarve" de 3.ª categoria (Barranco-do-Velho, 83,5 km): 1.º, Sérgio Ribeiro (Barbot-Halcon); 2.º, Jorge Torre (Paredes Rota dos Móveis); 3.º, Frederic Guesdon (Française dês Jeux). Prémio de Montanha "algarve" de 3.ª categoria (Portela do Barranco, 101,4 km): 1.º, Sérgio Ribeiro (Barbot-Halcon); 2.º, Jorge Torre (Paredes Rota dos Móveis); 3.º, José Sousa (Vitória – ASC Chenco). Prémio de Montanha "algarve" de 3.ª categoria (Califórnia, 109,1 km): 1.º, Sérgio Ribeiro (Barbot-Halcon); 2.º, Jorge Torre (Paredes Rota dos Móveis); 3.º, Amets Txurruka (Barloworld). Prémio de Montanha “algarve” de 2.ª categoria (Alto do Malhão, 183,5 km): 1.º, João Cabreira (Maia-Milaneza); 2.º, Robert Gesink (Rabobank); 3.º, André Vital (Madeinox AR Canelas). Classificações:
Edgar Pires15:12 domingo, 19 fevereiro 2006
Alessandro Petacchi conquista 33ª Volta ao Algarve
Italiano vence última etapa em Portimão
O ciclista italiano da Team Milram, Alessandro Petacchi, conquistou a 33.ª Volta ao Algarve/Crédito Agrícola, coroando a sua prestação com a vitória ao “sprint” na última etapa, em Portimão. O “sprinter” fez valer a sua categoria e o estatuto de principal candidato e dominou por completo: venceu as últimas três das cinco etapas da competição, sem esquecer que triunfou em Faro, no primeiro dia, mas foi desclassificado. "Vencer a volta era muito importante. Creio que foi um triunfo justo", disse o vencedor, elogiando o "trabalho da equipa". Aliás, a 33.ª edição da Volta ao Algarve foi totalmente dominada pelos estrangeiros, que venceram todas as etapas e só deixaram um português opor-se entre os dez primeiros na tabela final, Tiago Machado (Riberalves-Boavista), o 6.º classificado. A última tirada voltou a contar com uma grande fuga, iniciada ao quilómetro 11 por sete corredores – Michiel Elijzen (Cofidis), Pedro Lopes (Benfica), Johan Coenen (Chocolade Jacques), Hector Guerra (LA Alumínios/MSS/Milaneza), Angel Vazquez (LA Alumínios/MSS/Milaneza), Daniel Musiol (Team Wiesenhof Felt) e Carlos da Cruz (Française des Jeux). Durante muitos quilómetros, o grupo – depois reduzido a seis, porque Guerra abdicou – seguiu na frente, ultrapassando as três contagens de montanha e as duas metas volantes. A meia dúzia de ciclistas – com destaque para o português Pedro Lopes, que finalmente colocou o Benfica em destaque – chegou a deter uma vantagem de cinco minutos mas a distância foi facilmente controlada pela equipa do líder Petacchi, a Team Milram. O ciclista belga da Chocolade Jacques, Johan Coenen, ainda tentou contra-atacar a 25 quilómetros de Portimão mas as suas aspirações, tal como as dos restantes fugitivos, foram rapidamente cortadas por um pelotão preparado para a discutir a vitória ao “sprint”. Classificações Prémio de Montanha, Romeiras, 45,4 km – 1.º, Pedro Lopes (Benfica); 2.º, Daniel Musiol (Team Wiesenhof Felt); 3.º, Johan Coenen (Chocolade Jacques). Meta Volante, Marmelete, 51,2 km – 1.º, Hector Guerra (Liberty Seguros); 2.º, Pedro Lopes (Benfica); 3.º, Johan Coenen (Chocolade Jacques). Prémio de Montanha, Alferce, 98,6 km – 1.º, Angel Vazquez (LA Alumínios/MSS/Milaneza); 2.º, Michiel Elijzen (Cofidis); 3.º, Pedro Lopes (Benfica). Prémio de Montanha, São Marcos da Serra, 107,1 km – 1.º, Carlos da Cruz (Française des Jeux); 2.º, Michiel Elijzen (Cofidis); 3.º, Pedro Lopes (Benfica). Meta Volante, Lagoa, 169,3 km - 1.º, Johan Coenen (Chocolade Jacques); 2.º, Daniel Musiol (Team Wiesenhof Felt); 3.º, Michiel Elijzen (Cofidis).
Edgar Pires15:09 domingo, 25 fevereiro 2007
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Vacansoleil-DCM: Mosquera, en Andalucía, y Riccó, en Algarve
Ezequiel Mosquera debutará con el Vacansoleil-DCM en la Vuelta a Andalucía-Ruta del Sol (20-24 febrero) y estará acompañado por Matteo Carrara, Stijn Devolder, Gorik Gardeyn, Marco Marcato y Mirko Selvaggi.
Por su parte, Ricardo Riccó será el jefe de filas del conjunto holandés en la Vuelta a Algarve (16-20 febrero). Wout Poels, Lieuwe Westra, Borut Bozic, Thoms De Gendt, Sergey Lagutin, Bjorn Leukemans y Alberto Ongarato serán sus compañeros.
El Vacansoleil disputa esta semana la Estrella de Besseges y, además de Andalucía y Algarve, en febrero correrá el Tour del Mediterráneo y tres pruebas de un día, Omloop Het Nieuwsblad, Kuurne-Bruselas-Kuurne y Clásica de Almería
En el Mediterráneo está inscritos: Romain Feillu, Martijn Keizer, Jens Mouris, Ruslan Pidgorny, Wout Poels, Ricardo Riccó, Rob Ruigh, Joost Van Leijen, con Maxim Belkov y Johnny Hoogerland como reservas.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Hesjedal confident in repeat of 2010 success
By:
Peter Hymas
Published:
December 7, 2010, 22:00,
Updated:
December 7, 2010, 23:19
Edition:
First Edition Cycling News, Wednesday, December 8, 2010
The 2010 season was the best of Ryder Hesjedal's career, highlighted by a seventh place finish in the Tour de France, second in Amstel Gold, a victory in the Amgen Tour of California's final stage and an eighth place finish on the UCI World Ranking.
While taking part in Garmin-Cervelo's week-long training camp in the Cayman Islands, the 29-year-old Canadian discussed his approach to the upcoming season.
"I haven't really thought about concrete, specific goals regarding placings," Hesjedal told Cyclingnews. "I'm just moving forward, comfortable and confident from this season. I'm not only trying to improve, but trying to do it again.
"If I can get to a point where I can be eighth in the world rankings again, top 10 in the Tour again, stand on the podium in the Ardennes again and win a stage in California that would be a good season.
"If you look at the style of rider that I am and the races I race victories aren't easy to come by. That's just the way it is. Sprinters have a lot more opportunities to take advantage of the form when it's there. When I can win a very selective, hilly stage at California, or win a stage in the Basque Country or a race in the Ardennes, that's huge," he explained.
"The big thing with Ryder is that he's never bad," said Matt White, Garmin-Cervélo sports director. "He's so consistent all year round, but in 2010 he was consistent at a higher level than he's ever been before.
"It wasn't really a breakout season this year, but it was definitely the best season of his life. He did have a breakout Tour de France, that's for sure. Now we're going to build on that for next year."
Hesjedal met with White during the Caymans camp to map out his 2011 race programme through the Tour de France, with only a few slight differences from his 2010 campaign such as Paris-Nice instead of Tirreno-Adriatico and Critérium International in lieu of Volta Ciclista a Catalunya.
Depending on his fitness, Hesjedal may open his season in early February with a couple of days of racing on Mallorca, otherwise he'll make his first start in mid-February at Portugal's Volta ao Algarve.
From there the Canadian will contest races such as Paris-Nice, Critérium International, GP Miguel Indurain, Vuelta Ciclista al Pais Vasco, Klasika Primavera de Amorebieta, culminating with the Ardennes Classics.
Following a break, Hesjedal will return to racing at the Amgen Tour of California and Tour de Suisse in preparation for the Tour de France, in which he'll head a two-pronged attack on general classification with Christian Vande Velde.
For Hesjedal, success in 2011 can be characterised by the expression: 'If if ain't broke, don't fix it' as the Canadian replicates his programme from the past season. Hesjedal's familiar regimen has already begun with his pre-season preparation as he returned to the Hawaiian island of Maui in October for the fourth straight year to train through the New Year.
Hesjedal's sole sojourn out of Maui brought the Canadian from one sunny paradise to another, the Cayman Islands, for Garmin-Cervelo's week-long training camp. "I know what works." he said. "I have no anxieties or concerns that I can't do what I did again. It wasn't just a magical peak at some point in the season that everything's hinging on.
"To be eighth overall in the world rankings you've got to be in the front from March to September and I know I can do that. I know what I've done to get here and there's no crazy formula for it to happen again."
Follow Cyclingnews on Twitter for the very latest coverage of events taking place in the cycling
In Jornalciclismo
A 37.ª edição da Volta ao Algarve, que vai disputar-se de 16 a 20 de Fevereiro, mantém-se como a mais internacional das corridas portuguesas. O pelotão recebe 12 das 18 equipas de primeira divisão e alguns dos melhores corredores do mundo. Mesmo assim, as crónicas dificuldades financeiras para colocar de pé um evento desta envergadura mantêm-se, tendo sido complicado à Associação de Ciclismo do Algarve, organizadora da corrida, encontrar forma de juntar os cerca de 400 mil euros em que está orçada a empreitada. Olhando aos locais de partida e de chegada das etapas, percebe-se que em 2011 há menos autarquias interessadas em investir na Volta ao Algarve.
Apesar das dificuldades de tesouraria, adivinha-se uma competição emocionante, com duelos empolgantes entre corredores que os adeptos nacionais estão habituados a ver apenas pela televisão. As chegadas ao sprint terão protagonistas com a qualidade de André Greipel (Omega Pharma-Lotto), Tyler Farrar (Garmin-Cervélo), Gregory Henderson (Sky), Robert Förster (United Healthcare), Allan Davis (Astana), Borut Bozic (Vacansoleil) ou Juan José Haedo (Saxo Bank-Sungard). Contra a prevista armada estrangeira, os portugueses Manuel Cardoso (RadioShack), Bruno Lima (Onda-Boavista), Samuel Caldeira (CC Tavira), Bruno Sancho (LA-Antarte-Rota dos Móveis) e Sérgio Ribeiro (Barbot-Efapel) tentarão salvar a honra nacional nas chegadas em pelotão.
A lista de pré-inscritos também faz prever espectáculo a rodos na luta pela vitória na geral individual. Homens como Roman Kreuziger (Astana), Luis León Sánchez (Rabobank), Ryder Hesjedal (Garmin-Cervélo), Peter Velits e Tony Martin (HTC-Highroad) ou Andreas Klöden (RadioShack) devem ser seguidos com atenção, caso se confirme a sua presença. Tiago Machado (RadioShack), crónico ocupante dos lugares cimeiros, deverá estar na luta por suceder a João Cabreira, último português a ganhar a Volta ao Algarve – e último português a ganhar uma etapa nesta corrida -, já lá vão cinco anos.
A Volta ao Algarve internacionalizou-se captando os especialistas em clássicas – Philippe Gilbert (Omega Pharma-Lotto) ou Sylvain Chavanel (Quick Step) representam em 2011 a classe -, mas transformou-se numa corrida atractiva para voltistas e sprinters e são estes que mais atenções atraem num pelotão que tem já 19 equipas confirmadas – a Cofidis é a mais recente aquisição – e que deverá chegar às duas dezenas.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
em "a bola"
Por RedacçãoA organização da 37.ª edição da Volta ao Algarve ainda tem esperanças de que o espanhol Alberto Contador marque presença na prova que estará na estrada entre 16 e 20 de Fevereiro. «Vamos ter um pelotão excelente. O Alberto Contador está como número um da Saxo Bank, se bem que ainda não sabemos o que vai acontecer», afirmou o presidente da Associação de Ciclismo do Algarve, Rogério Teixeira, na apresentação da prova, realizada esta segunda-feira em Faro.O corredor espanhol, vencedor da Volta a França, enfrenta um ano de suspensão por parte da Federação espanhola, por alegado caso de doping, mas ainda poderá recorrer da sentença. Para Rogério Teixeira, se Contador não estiver no Algarve não estará em qualquer outra prova este ano.De qualquer forma, o responsável da Associação de Ciclismo do Algarve garantiu a presença de vários outros nomes consagrados, como Leon Sanchez, Andreas Kloeden, Tony Martin ou Tyler Farrar.«Esta é a principal prova do ciclismo do Mundo no mês de Fevereiro devido às equipas e aos jornalistas que vêm. E queremos continuar a ser uma montra de Portugal no Mundo e uma forma de promoção do Algarve no exterior», disse o responsável.
15:00 - 31-01-2011
Prova, que contará com duas dezenas de equipas, foi apresentada segunda-feira
A organização da 37.ª Volta ao Algarve Crédito Agrícola garante que a prova, apresentada esta segunda-feira, na sede da Entidade Regional de Turismo do Algarve, em Faro, não perderá projecção apesar de não contar com Alberto Contador, que estava pré-inscrito para a «Algarvia», a disputar entre 16 e 20 de Fevereiro. “Se a situação do Contador, que por enquanto está suspenso, se confirmar como castigo, ele não virá. Mas não o temos nós, nem ninguém o terá ao longo do ano, não penso que isso prejudique nem retire projecção à prova”, garantiu o presidente da Associação de Ciclismo do Algarve (ACA). Rogério Teixeira revelou que o ciclista espanhol, vencedor da prova algarvia nos últimos dois anos, estava pré-inscrito pela sua nova equipa, a Saxo Bank: “Não esperávamos esta situação, ele próprio manifestou-me vontade de estar presente e era o número 1 da lista da sua nova equipa.” Sem Alberto Contador, suspenso devido a um caso de controlo positivo de antidoping, as atenções no Algarve vão virar-se para outros grandes nomes do ciclismo mundial, como Roman Kreuziger (Astana), Luís León Sánchez (Rabobank), Tony Martin (HTC/High Road) e Andreas Kloden (Radio Shack). Além destes quatro corredores, que Rogério Teixeira considera os “principais candidatos” à vitória final, o dirigente não esquece Tiago Machado, um dos portugueses que competem pela Radio Shack, a equipa criada há um ano pelo norte-americano Lance Armstrong. O director da prova lembra ainda a qualidade dos «sprinters» inscritos, citando, entre outros, Tyler Farrar (Garmin/Cervélo), Tejay Van Garderen (HTC/High Road) e André Greipel (Omega Pharma/Lotto), que procurarão triunfar nas três etapas de previsível final ao «sprint». “Temos, à excepção dos irmãos Schleck – um foi operado e o outro, por questões pessoais, também está parado neste início de época –, um lote de ciclistas de grande qualidade”, resumiu Rogério Teixeira. No total, deverão estar no Algarve 20 equipas, 12 delas pertencentes ao escalão UCI ProTour, o mais importante a nível mundial. “Continuamos a ter uma procura enorme, o que nos obriga a deixar excelentes equipas e corredores de fora”, explicou o dirigente. A «Algarvia» contará com quatro formações portuguesas: Barbot/Efapel, CC Tavira, LA/Paredes Rota dos Móveis e Onda/Boavista. O Louletano não poderá competir, uma vez que o escalão da prova deixa de fora equipas de clubes e de sub-23. Orçamento ronda 400 mil euros O orçamento da prova deverá continuar na ordem dos 400 mil euros, de acordo com o presidente da ACA. “Tivemos algumas dificuldades. Três câmaras – Vila Real de Santo António, Castro Marim e Vila do Bispo – deixaram de nos apoiar ao nível da recepção de partidas e chegadas e também a nível privado a crise no país não ajuda, mas o orçamento manter-se-á ao nível de 2010.” Rogério Teixeira lamentou que as entidades centrais “não apoiem a prova”. “Nós temos aqui equipas e corredores dos principais emissores turísticos e fazemo-lo a pensar na promoção da região, mas é preciso que o estado nos compreenda e nos apoie”, frisou. O dirigente disse que o pedido de apoio ao programa «Allgarve» foi recusado: “Foi-nos dito que o programa «Allgarve» não contempla desporto”, justificou. Também Nuno Sardinha, responsável da empresa SC Sports, parceira da ACA na organização da Volta ao Algarve, lembrou que os pedidos de apoio junto do Programa de Intervenção do Turismo (PIT) caem em saco roto porque o ciclismo não está incluído no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT). “Fazia todo o sentido juntar o ciclismo a outras modalidades. Se há dinheiro para o golfe e para a equitação, tem de existir também para uma prova deste tipo”, disse o empresário. A prova vai voltar a contar com a transmissão de resumos de 13 minutos no Eurosport (nos três primeiros dias, às 22:00 horas, e no sábado e domingo, às 21:30) e também terá destaque no canal TV Cycling HD, que a ZON vai lançar em breve. Questionado sobre se estaria em cima da mesa a transmissão televisiva em directo da «Algarvia», Rogério Teixeira não confirmou... nem desmentiu. “O canal ainda não foi apresentado, não queria alongar-me muito mas claro que temos essa expectativa...” Recorde-se, a 37.ª Volta ao Algarve em Bicicleta percorrerá as estradas algarvias entre 16 e 20 de Fevereiro, encerrando com um contra-relógio individual com meta em Portimão, num percurso global bastante semelhante ao de anos anteriores e com um total de mais de 700 quilómetros.
Edgar Pires14:24 segunda-feira, 31 janeiro 2011
Jornal Record: Volta ao Algarve tem a nata do pelotão
Volta ao Algarve tem a nata do pelotão
Grandes nomes regressam a Portugal
Autor: ALEXANDRE REIS, com LUSA
16:04
segunda-feira, 31 janeiro de 2011
Partilhar
A Volta ao Algarve, cuja 37.ª edição decorre entre 16 e 20 de fevereiro, continua a ser o cartão de visita de Portugal em relação às equipas do Protour.
Das 18 equipas principais do pelotão, 12 marcarão presença na prova organizada pela Associação de Ciclismo do Algarve, a debater-se a cada ano que passa com maiores dificuldades para cobrir o orçamento de 400 mil euros.
O líder associativo, Rogério Teixeira, lamentou esta segunda-feira, na apresentação do evento em Faro, a ausência do espanhol Alberto Contador, vencedor das duas últimas edições: "Fazia parte da lista provisória da Saxo Bank. Pensámos que a situação (doping) poderia resolver-se, mas afinal vai ser difícil que isso aconteça".
Teixeira reconheceu que "é uma perda para a prova algarvia", assim como para todas as outras, pois "também não vai estar em mais nenhuma este ano", devido à suspensão por um ano proposta proposta pela federação espanhola devido ao controlo positivo de Contador no Tour que venceu em 2010.
Mesmo assim, os organizadores destacarm o facto de voltarem a estar em Portugal outros corredores importantes do ciclismo internacional, designadamente o checo Roman Kreuziger (Astana), o espanhol Leon Sanchez (Rabobank), o alemão Tony Martin (HTC), o norte-americano Tyler Farrar (Garmin) ou o germânico Andreas Kloeden (RadioShack), companheiro de Sérgio Paulinho e Tiago Machado.
"Esta é a principal prova do ciclismo do Mundo no mês de fevereiro devido às equipas e ao número de jornalistas que cobrem a competição. E queremos continuar a ser uma montra e de Portugal e uma forma de promoção do Algarve no exterior", desejou Rogério Teixeira, desagradado com a desistência dos patrocínios das câmaras de Castro Marim, Vila Real de Santo António e Vila do Bispo.
PROGRAMA
Etapa 1 (16 fevereiro): Estádio do Algarve–Albufeira, 157.5 kmEtapa 2 (17 fevereiro): Lagoa – Lagos, 186,5 kmEtapa 3 (18 fevereiro): Tavira – Alto do Malhão, 179,2 kmEtapa 4 (19 fevereiro): Albufeira – Tavira, 167,3 kmEtapa 5 (20 fevereiro): Lagoa – Portimão, 17,2 km (C/R)
EQUIPAS
ProTeam: Ag2R, Astana, HTC-Highroad, Leopard-Trek, Omega, Pharma-Lotto, Quick Step, Rabobank, RadioShack, Saxo Bank, Sungard, Sky e Vacansoleil.Continental Profissional: Cofidis, Topsort, Vlaanderen-Mercator e Unitedhealthcare.Continental: Barbot-Efapel, CC Tavira, LA-Antarte-Rota dos Móveis e Onda-Boavista.
Siga-nos no Facebook e no Twitter.